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Curriculum

Docência

 2022/23

Antologia audiovisual

de literatura angolana

Antologia audiovisual

 de literatura brasileira

Obs.

 

 

 

Observações

 

Memória

Houve em tempos uma proposta para batizar os espaços da FLUP que, como seria de esperar, não foi concretizada. Embora desconheça os motivos, são muitos os indicadores que mostram a falta de interesse pelas pessoas que fazem ou fizeram a FLUP. Percebe-se também que a questão política – no sentido global e no sentido mais restrito (e mais mesquinho) dos departamentos e agendas pessoais – dificilmente permitiria um entendimento amplo. O destino das propostas não é, contudo, o mais importante. Aqui deixo o meu contributo:

– Anfiteatro Nobre – Anfiteatro Óscar Lopes; 

– Anfiteatro 1 – Anfiteatro Carlos Alberto Ferreira de Almeida; 

– Anfiteatro 2 – Anfiteatro Luís Oliveira Ramos; 

– Sala de Reuniões 1 - Sala Agostinho da Silva;

– Sala de Reuniões 2 - Sala Sant'Anna Dionísio; 

– Torre A – Torre Agustina Bessa-Luís (Doutora Honoris Causa pela UP); 

– Torre B – Torre Leonardo Coimbra.

 

Buenos tiempos (Joan Manuel Serrat)

Corren buenos tiempos

para la bandada de los que se amoldan a todo

con tal que no les falte de nada

 

Tiempos fabulosos

para sacar tajada

de desastres consentidos

y catástrofes provocadas

 

Tiempo como nunca

para la chapuza

el crimen impune

y la caza de brujas

 

Corren buenos tiempos

para los equilibristas

para prestidigitadores

y para sadomasoquistas

 

Y silenciosa

la mayoría

aguantando el chaparrón

al pie del cañón

de papel mache

come el pan nuestro

de cada día

con un culo así

contra la pared

Llorando en el mar

viendolas venir

viendolas pasar,

pasar,

pasar.

 

Corren buenos tiempos

para esos caballeros

loco por salvarnos la vida

a costa de cortarnos el cuello

Tiempos fabulosos

para plañideras

charlatanes visionarios

Y vírgenes milagreras

 

Tiempos como nunca

para echarle morro

o sacar coraje

y pedir socorro.

 

Corren buenos tiempos

preferentemente

para los de toda la vida

para los mismos de siempre.

 

Estado de dúvida (Xutos & Pontapés)

Quem sabe o que fazer

Quando tudo corre mal?

Ninguém sabe o que dizer

 

Quem sabe resistir

Quando se tira a razão?

Ninguém sabe desmontar

Este cerco que se aperta

 

Alguém quer este modo de vida?

Alguém quer este estado de dúvida?

 

 Tu e eu...

Tu e eu...

Tu e eu...

Tu e eu... 

 

Há por aí quem queira lutar

(sou eu!)

Alguém que queira realmente mudar

(estou cá!)

Alguém aí está pronto a avançar

(sou eu!)

Então que ninguém se deixe ficar

 

E quando tu olhas para o lado

Será que tens alguém?

Alguém que sinta e que queira

Tanto mais que tu e eu

(ninguém!)

Alguém quer este modo de vida?

(ninguém!)

Alguém quer este estado de dúvida?

(ninguém!)

Alguém quer este modo de vida?

(ninguém!)

Alguém quer este estado de dúvida?!

 

Há por aí quem queira lutar

(estou cá!)

Alguém que queira realmente mudar

(sou eu!)

Alguém aí está pronto a avançar

(estou cá!)

Então que ninguém se deixe ficar

(ninguém!)

 

Há por aí quem queira lutar

(estou cá!)

Alguém que queira realmente mudar

(sou eu!)

Todos juntos podemos avançar

Então seremos muito mais que tu e eu

 

T'adones amic (Raimon)

T'adones, company,

que a poc a poc ens van posant el futur

a l'esquena;

t'adones, amic. 

T'adones, company,

que ens el van robant cada dia que passa;

t'adones, amic.

T'adones, company,

que fa ja molts anys

que ens amaguen la història

i ens diuen que no en tenim;

que la nostra és la d'ells,

t'adones, amic. 

T'adones, company,

que ara volen el futur

a poc a poc, dia a dia, nit a nit;

 t'adones, amic.

T'adones, company,

no volen arguments,

usen la força,

t'adones, amic.

T'adones, company,

que hem de sortir al carrer

junts, molts, com més millor,

si no volem perdre-ho tot,

t'adones, amic.

T'adones, company,

t'adones, amic.

(Percebes, companheiro,

que pouco a pouco nos vão pondo

o futuro nas costas?

Percebes, amigo?

Percebes, companheiro,

que nos vão roubando cada dia que passa?

Percebes, amigo?

Percebes, companheiro,

que há muitos anos

que nos escondem a história,

dizendo que não a temos,

que a nossa é a deles?

Percebes, amigo?

Percebes, companheiro,

que querem agora o futuro, 

a pouco e pouco, dia a dia, noite a noite?

Percebes, amigo?

Percebes, companheiro?

Não querem razões,

usam a força,

percebes, amigo?

Percebes, companheiro,

que temos de sair à rua,

juntos, muitos, quantos mais melhor,

se não quisermos perder tudo?

Percebes, amigo?

Percebes, companheiro?

Percebes, amigo?)