N.2. Internamentos de crianças (0-4 anos) com crises asmáticas na urgência do HSJ (Porto), provenientes de Campanhã, Paranhos, Rio Tinto e Ermesinde
Ao longo do período considerado verificou-se uma variação acentuada dos totais anuais de crises asmáticas (Fig. 211). Os anos de 1993 e 1994 também se evidenciam com aproximadamente 80 casos cada um.
O número de crianças internadas do sexo masculino excedeu em todos os anos analisados as do sexo feminino (Fig. 211).
ver
figura
Fig.
211 – Distribuição das crises asmáticas em crianças
dos 0 aos 4 anos , registadas na urgência do HSJ, provenientes de
Campanhã, Paranhos, Rio Tinto e Ermesinde por ano e por sexo.
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A observação do ritmo intra-anual dos internamentos de crianças dos 0 aos 4 anos (Fig. 163) evidencia um comportamento da série em forma de "U", com um decréscimo sucessivo do total de casos de Janeiro a Agosto, invertendo-se a tendência neste último mês, havendo, no entanto, um novo decréscimo em Dezembro. De qualquer forma, evidencia-se assim, mais uma vez, um agravamento da patologia nos meses de Outono e Inverno.
ver
figura
Fig.
212 – Distribuição
dos crises asmáticas em crianças dos 0 aos 4 anos provenientes
de Campanhã, Paranhos, Rio Tinto e Ermesinde por meses entre 1992
e 1997
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Comparando as séries de asma dos 0 aos 13 e dos 0 aos 4 anos (Fig. 213), verificamos que têm um ritmo intra-anual semelhante.
Parece-nos mais uma vez, a este nível de análise, serem as condições climatológicas de Outono e Inverno as principais responsáveis pelo agravamento da patologia considerada. Contudo, e tal como no caso anterior, parece-nos ainda precoce tecer quaisquer conclusões. Necessitamos de pormenorizar a escala de análise, observando conjuntamente o ritmo inter e intra anual da série de asmas dos 0 ao 4 anos de idade.
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figura
Fig.
213 – Número
de crises asmáticas em crianças dos 0 aos 4 anos, registadas
na urgência do HSJ, provenientes de Campanhã, Paranhos, Rio
Tinto e Ermesinde por meses entre 1992 e 1997
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