Esta tema será conduzido de uma forma ligeiramente
diferente do habitual.
Partindo do princípio que os estudantes
foram reflectindo sobre as matérias tratadas, é de supor que, no
final do Semestre, eles estejam habilitados a pensar sobre a questão da
fragilidade dos litorais. Assim, o papel do Professor deverá ser o de
suscitar, através de imagens e documentos previamente escolhidos, a
discussão dos temas, sugerindo pistas para a sua
exploração e depois, no final, tentar fazer uma
sistematização dos temas discutidos, eventualmente através
de um organigrama, necessariamente provisório e incompleto mas que
traduza a consciência que os alunos tenham adquirido acerca da
dinâmica que perpassa nos litorais.
Segundo Bird (1993), cerca de 90% dos litorais
a nível do globo estão num processo de erosão. Se uma
parte desse problema resulta da subida do nível do mar posterior ao fim
da Pequena Idade do Gelo, pensa-se que a variação do
nível do mar contribuiu apenas com 10% para a produção
desse recuo (J.M. A. Dias et al. 1997). Sabemos, pela regra de Brunn, que uma
subida do nível do mar tem um impacto no recuo da linha de costa 100
vezes maior. Isso é suficiente para pôr os litorais numa
situação de um certo stress, mas
só por si não pode explicar um fenómeno com a amplitude
que a erosão costeira apresenta.
A retenção de sedimentos nas
barragens é uma explicação que tem sido muito utilizada.
Efectivamente, se atentarmos nos dados de Mota Oliveira (1990, fig.188)
apercebemo-nos de que o rio Douro perdeu cerca de 86% da sua capacidade de alimentação
do litoral devido à construção das barragens.
Efectivamente, esse processo levou a uma diminuição muito
significativa da bacia que efectivamente drena para o mar através do
Douro (fig. 189). Dada a proximidade entre a barragem de Crestuma e a Foz do
Douro, o Douro foi mesmo o rio que mais capacidade de transporte de sedimentos
terá perdido.
A subida do nível do mar
também obriga os rios a entulharem os seus estuários de forma a
atingirem um novo perfil de equilíbrio de acordo com o novo nível
do mar. Essa camada de sedimentos, em estuários largos, pode representar
uma parte não negligenciável do problema.
Uma outra explicação que tem
sido avançada levanta a hipótese de que se tenha esgotado o stock de sedimentos que o mar, durante a transgressão flandriana,
arrastou para a costa (Paskoff, 1985, Granja e Carvalho, 1995). Muitos deles
foram retrabalhados, originando sistemas dunares fixados por
vegetação que já não são capazes de
reabastecer em areias a faixa costeira, a não ser quando o avanço
do mar entalha arribas nesses cordões dunares, como é o caso da
praia de Cortegaça (fig. 141).
É evidente
que a vulnerabilidade das regiões costeiras à erosão
depende de muitos outros factores. Um dos mais decisivos tem a ver com o
substrato geológico. O processo de erosão é potencialmente
muito mais rápido em arribas constituídas por material pouco
consolidado do que em arribas graníticas ou de calcários
maciços. O exemplo das arribas algarvias a leste dos Olhos de
Água é bem conhecido (figura 190) e foi consideravelmente
acelerado pela construção dos molhes que protegem a entrada da
Marina de Vilamoura (ver também a fig. 206).
Um dos problemas
da área de Espinho e das praias que desde Espinho se estendem para sul
é que as areias de praia assentam sobre depósitos do final do
Pleistocénico ou mesmo do Holocénico, muito pouco consolidados,
que não oferecem uma resistência significativa ao avanço do
mar.
Outro factor a ter
em conta tem a ver com a situação tectónica. Por muito
lentos que sejam os movimentos tectónicos, o facto de actuarem em
intervalos de tempo muito longos faz com que a sua influência não
deva ser negligenciada. É possível que a rápida
erosão que se verificou em Espinho, a partir de meados do século
19, se relacione com a hipótese de um basculamento para Sul, de origem
tectónica, da faixa litoral a sul do Douro em direcção
à Orla Ocidental meso-cenozóica (Araújo, 2002).
Como vimos na aula
sobre as variações do nível do mar, as regiões na
periferia de áreas que sofreram glaciação estão
submetidas, actualmente, a um processo de subsidência que contribui para
que os problemas de erosão possam ser aí particularmente graves
(figs 71 e 72).
Face aos problemas de erosão que as
populações costeiras enfrentam, normalmente reivindica-se a
construção de obras de protecção e defesa. Estas
podem ser de diversos tipos:
Porém, ao
perturbar o desenvolvimento normal da deriva litoral todas as obras
transversais acabam por reter sedimentos a barlamar. Essa
retenção de sedimentos vai provocar um deficit a sotamar, que resulta, normalmente, num recuo da linha de costa (fig.
191). Se houver valores patrimoniais importantes a defender é evidente
que se vão construir novos esporões que vão exportar o
problema para sotamar. O caso de Espinho é paradigmático: as
obras de defesa de Espinho provocaram uma erosão tão forte em
todas as praias a sul desta cidade que em menos de 15 anos a linha de costa se
modificou como pode ver-se na figura 192 (o mapa é de 1978 e as
fotografias aéreas de 1995).
Mesmo os quebra-mares destacados (fig. 193)
podem ter um papel importante na evolução da linha de costa.
É o caso do quebra-mar da praia da Aguda, acabado de construir na
Primavera de 2002 e que já tinha provocado uma importante erosão
na praia da Granja em meados de Outubro deste ano (fig. 172).
As obras de
protecção aderente (paredões, enrocamentos) têm
consequências muito mais negativas que os quebra-mares destacados. Na
figura 194 é possível ver como, para evitar o recuo de uma duna
em processo de erosão se constrói um paredão. Este,
não produz uma absorção da energia da
ondulação e origina, pelo contrário, um processo de
reflexão que aumenta a energia disponível para fazer
ablação. A praia acaba por desaparecer completamente.
Porém, as obras de
protecção costeira funcionam em certos casos. A figura 195 mostra
como a construção de quebra-mares destacados na costa
mediterrânica de Espanha criou pequenos tombolos, contribuindo para uma
considerável acumulação de sedimentos.
Porém é preciso não
esquecer que a energia da ondulação no Mediterrâneo
não tem nada a ver com aquela que se pode encontrar no Atlântico.
O mesmo se pode dizer das marés que, no Mediterrâneo apresentam
amplitudes da ordem do 0,5m, contra os valores de cerca de 4m de amplitude
máxima em marés vivas que ocorrem na costa portuguesa.
A título de exemplo vale a pena
reproduzir o texto e a figura de Carter (1988, figura 196) acerca da
destruição parcial do molhe de Sines, ocorrida em 26 de Fevereiro
de 1978, em que blocos de 42 toneladas foram destruídos ou deslocados
por ondas de 10m de altura, devido essencialmente a fenómenos de
convergência da ondulação que reforçaram o seu poder
de ataque.
A
alimentação artificial das praias tem sido utilizada em diversos
locais, conhecidos dos estudantes (Copacabana, praia da Rocha, no Algarve e
também na praia Azul, a Norte de Espinho). Este processo pode servir de
complemento aos outros métodos de defesa costeira. Porém,
não está isento de dificuldades: o seu custo é muito
elevado e não é fácil encontrar areias que permitam um bom
uso balnear (as areias de dragagens muitas vezes estão poluídas).
Em litorais muito energéticos, como é a costa ocidental
portuguesa, é um processo que tem que se repetir periodicamente, com as
consequências que se calculam em termos económicos.
Mais
económico e igualmente interessante sob o ponto de vista de
reposição do equilíbrio natural da linha de costa é
o processo de by-passing, através do qual as
areias retidas a barlamar, por exemplo, de uma estrutura portuária,
são aspiradas e recolocadas a sotamar dessa estrutura. Porém, nem
sempre os interesses económicos permitem que essa solução
seja adoptada…
Na figura 163
é possível ver o crescimento da praia e da duna situada a norte
do esporão que se situa na saída da barra de Aveiro, protegendo-a
do entulhamento que a deriva litoral provocaria naturalmente. A acumulação
de areias nesse troço é muito intensa… mas intensa era
também a circulação de camiões de areia que
retiravam as areias de S. Jacinto para as levar daí para a
construção civil. Falava-se de uma camião de areia por
minuto (Prof. Veloso Gomes, comunicação oral, Outubro de 1996).
Entretanto, à míngua de areias,
a Costa Nova e a Vagueira iam sendo protegidas à custa do erário
público…
Na perspectiva de
um intercâmbio dentro do sistema praia-duna, a existência de dunas
funciona como um dos melhores elementos de defesa costeira. Porém, o uso
balnear intensivo das praias acaba por destruir, devido ao pisoteio das dunas,
a sua vegetação. A figura 197 mostra o papel da
vegetação na resistência das dunas à erosão.
As sendas formadas pelo pisoteio podem ser aproveitadas pelo vento para criar
corredores de deflação, que podem transformar-se em blow-outs. Em período de tempestades, estes blow outs (fig. 198) são muitas vezes sede preferencial de galgamentos
(washover) por onde o mar penetra, destruindo parte do cordão dunar
e produzindo um processo de salinização nas áreas baixas
existentes no reverso das dunas (fig. 137).
Daí que o
planos de ordenamento da orla costeira (POOCs) tenham empreendido a
construção de passadiços que permitem o acesso às
praias (fig. 199), preservando a vegetação que protege as dunas.
A
consciência deste facto, que começa a ser criada entre os
organismos responsáveis pela preservação do ambiente, tem
contribuído para a implantação de paliçadas nas
dunas frontais das nossas praias (fig. 200).
Esta nova
consciência ambiental levou algum tempo a ser implementada. Durante
décadas, as pessoas foram construindo habitações de
férias clandestinas nas dunas e noutros locais afectos ao domínio
público marítimo (fig. 201). A destruição que tem
vindo a ser empreendida (Portinho da Arrábida, Costa da Caparica)
é uma medida dolorosa, mas de grande significado na educação
cívica e ambiental do público. É pena que o processo da
Ilha de Faro, onde ao problema da ocupação muitas vezes ilegal se
junta uma erosão preocupante, não tenha sido implementado com a
mesma coragem política…
Porém, no
caso de prédios legais como as torres de Ofir (fig. 202), a
intervenção pública torna-se mais difícil e fica
dependente da vontade política que, como já se viu, pode mudar
com os governos.
A
utilização intensiva das áreas litorais para fins
turísticos deve obrigar a um processo de ordenamento que obedece a
alguns princípios elementares. A figura 203 enuncia esses
princípios de uma forma gráfica:
·
As estradas litorais devem ser
perpendiculares e não paralelas à linha de costa.
·
Os parques de estacionamento devem ficar
situados atrás do cordão dunar e ter uma forma que conduza os
utentes para a utilização de passadiços.
·
Os passadiços devem ser a
única forma de transposição do cordão dunar. Este
deve ser protegido através de sebes que dificultem o mais
possível a passagem para as dunas.
Sabemos,
porém que todas essas boas intenções esbarram contra a
ignorância e a falta de civismo. Assim, a bonita ponte pedonal
construída na praia de Labruge, que ficou pronta na primavera de 2002,
no verão deste ano já apresentava sinais de vandalismo (figura
204).
Quer isto dizer
que, além das boas intenções e das boas políticas
ambientais por parte das entidades interessadas, é preciso que o
público compreenda a utilidade dessas medidas e esteja empenhado em
defender o seu património ambiental e cultural.
Infelizmente, o
triste espectáculo das praias e dunas transformadas em lixeiras (fig.
205) não foi ainda erradicado, e coexiste com obras apreciáveis e
estimáveis como a da ponte pedonal da figura 204…
A poluição da faixa costeira
resulta, em boa parte, do facto de o litoral ser uma área onde se acumulam
muitas das pessoas e das actividades económicas que existem no nosso
país (ver figs 1 e 2). As principais cidades de Lisboa e Porto situam-se
em estuários que recebem os efluentes domésticos e muitos
efluentes industriais não tratados.
Os rios são usados como um meio de nos
desembaraçarmos do lixo. Ora, esse lixo levado até ao mar acaba
sempre por ser redistribuído nas praias, mas não sem antes os
plásticos terem contribuído, para a morte (por sufocação
ou por ingestão), de um número apreciável de animais
marinhos.
Pior ainda do que a poluição de
que falámos, dada a capacidade de sobrevivência e de
contaminação dos hidrocarbonetos, é aquela que resulta das
marés negras, como aquela que acaba de se produzir na Galiza e que
está prestes a atingir a costa portuguesa. Aí, os conhecimentos
de ondas e marés, mas também da geomorfologia do litoral podem
ter um papel decisivo na prevenção e na definição
das áreas de maior risco e da melhor maneira de protegê-las.
A posição de Portugal, na rota
de um intenso tráfego marítimo, acaba por levar à
invasão periódica de sectores mais limitados da costa por uma
série de marés negras de menores dimensões, que são
o resultado da lavagem dos tanques dos petroleiros, feita quer no alto mar quer
junto à linha de costa.
À falta da
consciência ambiental por parte do público, a atitude das
entidades públicas terá que ser o ponto de partida nesse processo
e devem ser encarecidos os esforços feitos nos últimos anos no
sentido de produzir, aprovar e implementar os POOCs (Planos de Ordenamento da
Orla Costeira, figura 206).
Os POOCs nem
sempre contaram com um conhecimento suficiente do terreno. Algumas vezes esse
desconhecimento permitiu, pelo menos, que os mapas de condicionantes contenham
erros de identificação (fig. 207) e propostas desajustadas
à realidade geomorfológica do terreno (construção
de passadiços em áreas de arriba, por exemplo).
Porém, num
país onde imagens como a da figura 205 ainda são comuns, os POOCs
foram um razoável começo.
Ainda não
sabemos se, no confronto entre os POOCs e os PDMs (a definição
das áreas de protecção entra frequentemente em conflito
com as áreas destinadas à construção previstas nos
ditos PDMs), a lei mais forte (isto é, os POOCs) vai levar a
melhor sobre os mais fortes (isto é, os promotores
imobiliários e as autarquias que querem aumentar a receita da
contribuição autárquica…).
Talvez, por isso mesmo, nunca se viram
tantas construções a serem iniciadas no litoral (concretamente na
praia de Labruge) como nas vésperas dos momento em que o POOC
Caminha-Espinho começou a ser implementado…
Com base nos documentos apresentados na aula
teórica, e ainda:
·
textos encontrados na Web;
·
recortes de jornais (nomeadamente as
crónicas de Luísa Schmidt no Expresso);
·
mapas incluídos no POOC Caminha
Espinho;
·
legislação
aplicável;
será feita uma discussão deste
tema, da qual resultará a construção de um organigrama do
tipo do apresentado na figura 208.
ARAÚJO, M. A., (2002) - Relative sea level, diastrophism and
coastal erosion: the case of Espinho (Portuguese NW coast), publicado nas Actas
do Congresso Internacional Littoral 2002, organizado pela
Associação Eurocoast-Portugal, Vol. 2, p. 125-132.
BIRD, E. C. F., (1993) - Submerging Coasts. The
Efects of a Rising Sea Level on Coastal Environments, John Wiley & Sons, Chichester, 184 p.
BIRD, E. C. F., (2001) - Coastal Geomorphology.
An introduction, J.
Wiley & Sons, 322
p.
CARTER,
R.W.G. - (1989) - Coastal Environments - An Introduction
to the Physical, Ecological and Cultural Systems of Coastlines, Academic Press Limited. London, 5ª
Impressão, 617 p.
DIAS, J. M. A. et. al. (1997) -
Evolução da linha de costa, em
Portugal, desde o último máximo
glaciário até à actualidade: síntese dos
conhecimentos, Estudos do Quaternário, APEQ,
Lisboa, p. 53-66. Aula 10:
riscos e ordenamento
DEPARTMENT
of the ENVIRONMENT - (1995) - Coastal Planning and Management: A review of
Earth Science information needs, HMSO, London, 186 p.
GRANJA,
H. M, SOARES DE CARVALHO,
G. - (1995) - Sea-Level Changes During the
Pleistocene-Holocene In the NW Coastal Zone of Portugal. In Terra Research, Blackwell Science, p. 60-67.
KOMAR, p. D., (1998) - Beach Processes and
Sedimentation, Prentice
Hall, New Jersey,
543 p.
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I. B., (1990) - Erosão costeira no litoral
Norte: considerações sobre a sua génese e controlo,
Actas do 1º Simpósio sobre a protecção e
revalorização da faixa costeira do Minho ao Liz, Inst. Hidráulica e Recursos Hídricos, Porto, p. 201-221.
PASKOFF,
R. - (1985) - Les littoraux - impact des
aménagements sur leur évolution, Col.
Géographie, Paris, Masson, 185 p.
PASKOFF, R., (2001) - L’élevation
du Niveau de la Mer et les Espaces Côtiers, Institut Océanographique, Col. Propos, 190 p.
SANTOS,
F. D, FORBES, K, MOITA, R.
(editores) (2002) – Climate change in Portugal. Scenarios, impacts and
adaptation mesures (Siam project), Gradiva, F. C. Gulbenkian, FCT, Lisboa, 454 p.
THURMAN, H. V., (1997) - Introductory
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VILES,
H., SPENCER, T. - (1995) - Coastal Problems - Geomorphology, Ecology and Society
at the Coast, Edward Arnold, London, 350 p.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS-FBO, (1999) - POOC Caminha-Espinho, Cartas de condicionantes,
Plantas de Síntese e Planos de Praia, Lisboa
Figura
188: Comparação entre a carga sólida transportada pelos
rios do Norte de Portugal numa situação natural e após a
construção das barragens
Figura 189:
Redução da área das bacias de drenagem portuguesas devido
à construção das barragens
Figura 190:
Recuo das arribas a leste de Quarteira (Vale de Lobo, Algarve).
Figura 191: O impacto das obras transversais na dinâmica da linha
de costa
Figura 192: Comparação entre o mapa topográfico
1:25.000 (folha 143-Espinho, 1978) e
as fotografias
áéreas do site http://ortos.igeo.pt/ortofotos/
Figura 193: O impacto de um quebra-mar destacado na
evolução da linha de costa
Figura 194: A
construção de um paredão na frente de uma duna em processo
de erosão acaba por
produzir uma reflexão das ondas que tende a aumentar a energia
disponível para o transporte das areias.
Figura 195: Quebra-mares destacados na costa mediterrânica de
Espanha
Figura 196: Análise da destruição do molhe de
Sines (Fevereiro de 1978).
Figura 197: O papel da vegetação na resistência das
dunas à erosão. Praia de Cortegaça.
Figura 199: O
passadiço de Francemar permitiu minorar a degradação das
dunas. Ano de 2000.
Figura 204: Ponte pedonal de Labruge, sobre o Rio Donda. Agosto de
2002.
Figura 206: Os POOCs e as grandes regiões estruturais de
Portugal
Figura 207: Carta de condicionantes do POOC Caminha-Espinho.
Figura 208: As respostas da sociedade à elevação
do nível do mar