O CRASTO DE PALHEIROS — MURÇA. CONTRIBUTO PARA O ENTENDIMENTO
DO FENÓMENO CAMPANIFORME EM CONTEXTO DOMÉSTICO NO NORTE DE
PORTUGAL.
Sandra Barbosa
Resumo
No povoado de Crasto de Palheiros, na zona formalmente denominada de Unidade Interna exumaram-se cerâmicas campaniformes. Nesta comunicação pretende-se efectuar a caracterização arqueográfica dessa zona, bem como procurar entender quer as possíveis articulações —funcionais ou outras- desse tipo de recipientes com o restante espólio arqueológico, quer com a área específica onde as cerâmicas campaniformes ocorrem.
Nesta linha procuraremos ainda caracterizar outros contextos domésticos em que se verifica a presença do fenómeno campaniforme, na perspectiva de acedermos ao significado ou significados socio-económicos e simbólicos que esses sítios assumiram no final do III milénio a.C. no Norte de Portugal.